sábado, 22 de janeiro de 2011

Movimento da Terra mudou signos do Zodíaco, dizem astrônomos

Atração da Lua sobre a Terra teria mudado o alinhamento das estrelas.
Pesquisadores de Minnesota afirmam ainda que haveria um 13º signo. 


Astrônomos do Planetário de Minnesota, nos EUA, afirmam que, por causa da atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado por cerca de um mês.

A questão opõe astrólogos, que se baseiam na posição dos astros para fazer o horóscopo, e os astrônomos, preocupados com a posição atual de estrelas e planetas.

“Quando [os astrólogos] dizem que o sol está em Peixes, não está realmente em Peixes”, disse Parke Kunkle, um dos integrantes do Minnesota Planetarium Society à revista "Time". O signo astrológico é determinado pela posição do sol no dia em que a pessoa nasceu, o que significa que, de acordo com os astrônomos, tudo o que se sabia sobre horóscopo está errado.

Ainda de acordo com os o grupo de astrônomos, um 13º signo deveria fazer parte da astrologia, que teria imprecisões desde o seu início. A explicação é que, na Antiga Babilônia, apenas 12 das 13 constelações foram levadas em conta, ignorando Serpentário, que tem como símbolo a cobra.

De acordo com os astrônomos de Minnesota, esta é o período correto que identificaria cada signo:

Capricórnio: de 20 de janeiro a 16 de fevereiro
Aquário: de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes: de 11 de março a 18 de abril
Áries: de 18 de abril a 13 de maio
Touro: de 13 de maio a 21 de junho
Gêmeos: de 21 de junho a 20 de julho
Câncer: de 20 de julho a 10 de agosto
Leão: de 10 de agosto a 16 de setembro
Virgem: de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra: de 30 de outubro a 23 de novembro
Escorpião: de 23 a 29 de novembro
Serpentário: de 29 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário: de 17 de dezembro a 20 de janeiro

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Síndrome de Estocolmo

A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo que durou de 23 a 28 de Agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender os sequestradores mesmo depois dos seis dias de sequestro ter terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adoptado por muitos psicólogos pelo mundo fora. 

As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos sequestradores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir medir o perigo real. As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado. É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo.

O complexo e dúbio comportamento de afectividade e ódio simultâneo (aos sequestradores) é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.  É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima. A identificação afectiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta à qual a pessoa está a ser submetida. Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador nalgum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.
Nem todas as vítimas desenvolvem traumas após a situação terminar.  
A síndrome pode desenvolver-se em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso da mulher que é agredida pelo marido e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais. 

As bandasYo La Tengo, Muse, e Blink-182 fizeram músicas inspiradas nessa síndrome, podendo ser muito bem ser identificada na literatura infantil, no clássico conto francês, escrito por Marie le Prince de Beaumont, "A Bela e a fera" que conta a história de uma garota bonita e inteligente que é vitima de cárcere privado por uma Fera, e por fim desenvolve um relacionamento afetivo e se casa com a fera.
Arlequina, vilã super-héroi Batman e parceira do Coringa, era psiquiatra antes de se tornar vilã. Ela foi fazer uma consulta ao Coringa no asilo e a partir daí começou sua carreira de crimes ao seu lado.

Há correlação da síndrome com dois dos personagens centrais de Jogos Mortais, uma proeminente série de filmes já consolidada na cultura pop importada dos Estados Unidos. A jovem ex-drogada Amanda, Shawnee Smith, após ter conseguido concluir as provas do assassino JigsawJohn Kramer, conquistou a admiração dele por lutar por sua vida e passou a trabalhar para ele, dando continuidade à sua série de matanças.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O cartucho misterioso de Zelda

Conta a história de um rapaz chamado Matt, ou Jadusable, como é conhecido na internet. Ele recentemente postou em algum lugar que coisas estranhas vinham acontecendo desde que ele comprara um cartucho do jogo The Legend of Zelda: Majora's Mask.

A história, em resumo, é mais ou menos essa:

Matt mudou-se para um novo dormitório na universidade, onde começava seu segundo ano. Um amigo lhe dera um Nintendo 64 velho, que tinha nada além de um controle amarelo e uma fita velhíssima e acabada de um Super Smash Bros.
Enjoado de jogar o mesmo jogo, Matt decidiu ir à uma venda de garagem próxima afim de conseguir mais jogos e controles para o videogame. Lá ele conseguiu o que queria, e, quando estava saíndo, uma casa chamou sua atenção.
Tinha apenas uma mesa, que vendia pinturas estranhas, como aquelas de psicanalista. O dono daquela venda era um senhor muito velho, com dentes estragados. Tentado a ver se conseguia mais jogos, Matt perguntou ao velho se ele tinha alguma fita de videogame. Sem saber exatamente o que seria um videogame, o velho saiu dizendo que voltaria em um instante.
Enquanto esperava o senhor voltar, Matt voltou a estudar as pinturas. Eram estranhas, e pareciam entrar em sua mente. Ele achou curioso que um dos desenhos lembrava demais a máscara de Majora, presente no jogo Majora's Mask. E, naquele momento, desejou que o velho conseguisse aquele jogo em especial.
Qual não foi sua surpresa ao ver que o velho voltava com uma fita de N64 nas mãos, cinza, sem nenhuma indentificação de qual jogo seria além da palavra "Majora" escrita com caneta permanente. Disse que podia ficar com o jogo de graça, e que pertencera a um garoto que não vivia mais ali na vizinhança mais.
Matt então agradeceu ao velho e saiu. Enquanto ia para o carro, ouviu o senhor dizer "Goodbye, then" (Até mais, então). Ou pelo menos foi o que ele pensar ouvir.
Mas percebeu que estava enganado quando, ao colocar o jogo no videogame, ele notou que já tinha um save file chamado BEN. "Goodbye Ben" era o que o velho queria dizer.

Ele decidiu manter o arquivo, como em homenagem ao garoto, e começou a jogar.
O jogo ia bem, tirando o fato de que ninguém o chamava pelo nome que havia colocado no arquivo (Link, nome do protagonista do jogo oficialmente), mas sim, de Ben (N/A: Pra quem não sabe, os personagens inseridos no jogo te chamam pelo nome que você usou no arquivo). Ele ignorou, achando que era um bug. Mas depois de chegar em uma certa parte do jogo, Matt decidiu deletar o arquivo com o nome BEN e seguir com o seu. Achando que, por ser um cartucho muito velho, um arquivo interferia no outro.
Curiosamente, quando voltou ao seu jogo, ninguém mais o chamava de Link ou de Ben, no lugar do nome, surgia um espaço em branco.
De qualquer forma, Matt continuou a jogar. Ele queria fazer o truque de adcionar um dia a mais no jogo (Informações sobre o jogo mais abaixo) e ter mais tempo de fazer tudo.
Ele foi até a área para conseguir efetuar o "glitch" com sucesso.

Mas o que aconteceu foi algo estranho, ele parou em uma área estranha do jogo, com personagens que não deveriam estar ali. E antes que pudesse resetar o jogo, ele foi transferido para a área central do jogo...E o que aconteceu foi isso:



Nota: Ele gravava tudo antes de dar continuidade ao jogo.
A estátua que aparece não deveria aparecer nessa parte do jogo, muito menos seguindo-o."That won't do any good" - Isso não vai fazer bem.
"You've met with a terrible fate, haven't you?" - Você encontrou um destino terrível, não?

Depois disso, Matt desligou o jogo e, assustado, tentou dormir.
No outro dia, ele voltou à casa do velho, afim de saber mais sobre essa história do garoto Ben. Mas, quando chegou lá, viu que a casa estava à venda. Ele foi falar com um dos vizinhos, e este lhe explicou que o velho já estava para se mudar e conseguira, e que este senhor jamais fora casado, e não tinha contato com seus parentes. Ou seja, Ben não era seu neto, ou filho, ou qualquer parente. Matt então decidiu perguntar sobre a criança, e recebeu a resposta que esperava: Há alguns anos trás, no mesmo dia do seu aniversário, o menino de nome Ben sofrera um acidente e morrera.

Sem mais respostas, Matt voltou para sua casa e decidiu jogar mais um pouco do jogo misterioso. Para sua surpresa, além do arquivo chamado YOURTURN, o arquivo de nome BEN estava de volta, e parecia mais avançado que o anterior que fora apagado.
Ele então, decidiu jogar o arquivo BEN:



Nota: As pessoas congeladas na grama não deveriam estar ali.
"Dawn of a new day" - Amanhecer de um novo dia.

Mais uma vez, ao jogar no outro dia, Matt percebeu que o arquivo YOURTURN havia se transformado em DROWNED (Afogado). Então, uma luz passou por sua mente. Ben...Afogado... O nome do arquivo não era só por causa de seu destino na última jogada, mas também se referia ao garoto. Ben havia morrido afogado. E, de certo modo, isso estava ligado ao jogo.
Matt está incomodado, não consegue dormir, tem sonhos estranhos, e se sente observado mesmo quando o jogo está desligado. Sem muito o que fazer, ele decide jogar o arquivo novo:



Nota: Decerto é IMPOSSÍVEL no Majora's Mask ir parar no Ocarina of Time (Outro jogo da saga The Legend of Zelda para N64).
Eu não sei direito, mas parece que aquele cenário com a árvore não existe.
"You shouldn't have done that" - Você não devia ter feito isso.
"BEN is getting lonely" - BEN está se sentindo sozinho.
"You will be given one last chance" - Você terá uma segunda chance.
"Back to where it all begun" - De volta aonde tudo começou.
"Come play with us" - Venha brincar conosco.

Ele voltou a jogar um tempo depois. Mas quem posta agora é o colega de quarto dele. Disse que voltou para sua casa, e que parecia abatido e abalado com alguma coisa que não contou ao amigo. Ele só lhe deu um pendrive com a conta dele no Youtube e o último vídeo que ele gravou:


Nota: "The counter resets" - O contador zera.
"I'm glad you did that" - Estou feliz por você ter feito isso.

Depois disso, é dito que Matt queimou o cartucho. Parece que acabou, mas o próprio diz que aquilo provavelmente jamais teria um final, e que esse "BEN" continuaria a atormentá-lo dentro e fora do cartucho.
A lenda acaba aqui.

Informações adicionais:

The Legend of Zelda: Majora's Mask, é um jogo para Nintendo 64. Veio logo após o famosíssimo Ocarina of Time então acaba não sendo tão conhecido quanto seu predecessor. Nele você tem três dias para impedir que a lua caía sobre a terra (Por isso o glitch do quarto dia mencionado anteriormente: Nele o tempo é congelado e você pode terminar tudo com calma). O jogo também é mais "assustador" que o Ocarina, não só por causa da história, mas também por causa dos elementos que se encontram nele.
Neste site explica sobre o fake: http://www.youshouldnthavedonethat.net/
Quanta criatividade né, mas interessante esta história.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Till Lindemann fura a bochecha para novo vídeo: Ich tu dir weh

O frontman do Rammstein, Till Lindemann, furou sua bochecha com o único propósito de atravessar um cabo através do buraco para colocar luzes de LED em sua boca para o novo vídeo da banda. Integrantes da banda disseram a Till que os cabos poderiam ser escondidos dependendo dos ângulos da filmagem, mas Till estava determinado à fazer da forma correta. Enquanto a filmagem do vídeo "Ich Tu Dir Weh" acontecia, houveram algumas dificuldades com o piercing, já que enquanto não havia cabo sendo utilizado, o piercing caiu e o furo cicatrizou em questão de horas. Sem furo para passar os cabos, a iluminação foi utilizada para sombrear metade do rosto, trazendo os cabos através da boca.




O mistério do E.T. do Panamá

Detetive Virtual desvenda o mistério do E.T. do Panamá

A criatura teria sido encontrada por rapazes, que foram à televisão falar da descoberta. Um deles diz que o E.T. do Panamá se agarrou à perna dele e que, em seguida, os jovens atiraram pedras e acabaram matando o bicho. Eles contam que tiraram as fotos, mas não trouxeram a criatura com eles.

"Eu queria saber se é verdade essa história que está rolando na internet, de um E.T. que foi encontrado no Panamá, saindo de uma caverna. É muito estranha essa história. Será que o senhor poderia dizer para a gente, se isso é mentira, ou se rolou algum truque. Confio em você”, escreveu o internauta Ezequiel Júnior, de Macaé/RJ.

Aqui entra em ação o Detetive Virtual.

O biólogo Anderson Augusto, do zoológico do Rio, foi convocado para essa investigação. "De maneira alguma. Um extraterrestre não seria abatido com tanta facilidade", esclarece. “É um mamífero, com certeza. Porque nós temos as tetas aqui. Todo o membro anterior muito longo e com vários ângulos, denotando, realmente, uma preguiça. Com essas características, somente dois, tamanduás ou preguiças, nas Américas. Eu diria que é uma preguiça, caso não seja uma montagem”.

Agora, umas perguntas que a chapeuzinho vermelho faria: e por que essa barriga tão grande? “É a produção de gases, devido à decomposição por bactérias. Um inchaço geral do corpo”, diz o biólogo.

E por que esse corpo todo sem pelos? “A falta de pelos também denota o quê? Um certo tempo em decomposição. Possivelmente, em meio aquático, esclarece.

E por que essa língua inchada desse jeito? “Decomposição. Falta de oxigenação. Arroxeamento da língua, óbito. Nós podemos perceber também que já há uma papada de decomposição”, diz.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tatuagens em porcos

O artista belga Wim Delvoye teve a idéia original e criativa, um pouco chocante, de tatuar porcos. Ele começou seu projeto em os EUA em 1992, mas continuou na China. Delvoye faz tatuagem em porcos vivos e pele de porcos. Seus desenhos são fantásticos, e os temas são variados, desde as flores e os enfeites ricos, com a Bíblia e desenho assustadores esqueletos e caveiras. Bom é o fato de que os suínos Delvoye utilizados exclusivamente para a obra de arte, não de comida, porque ele é um vegetariano. Os porcos são sedados durante o procedimento, falacem de morte natural e sua pele é retirada e colocada em um quadro

Delvoye começou a tatuar porcos ainda na década de 1990. Na década seguinte, ele transferiu o projeto para uma fazenda na China, sendo inclusive proibido pelo ministério da Saúde do país porque violaria a lei sobre proteção e bem-estar dos animais caso expusesse a obra.















terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Josef Mengele, o Anjo da Morte

Josef Mengele foi um médico alemão que atuou também durante o regime nazista, mais conhecido como "Anjo da Morte" no campo de concentração.

Em suas experiências com seres humanos, ele injetou tinta azul em olhos de crianças, uniu as veias de gêmeos, deixou pessoas em tanques de água gelada para testar suas resistências, amputou membros de prisioneiros e coletou milhares de órgãos em seu laboratório.



A partir de1943, os gêmeos eram selecionados e colocados em barracões especiais. Quando na rampa de seleção localizava gêmeos, os irmãos eram colocados num recinto especial e eram tratados melhor que os restantes internos. Praticamente todas as experiências de Mengele careciam de valor científico, mas foram financiadas pelo governo nazista. Incluíam, por exemplo, tentativas de mudar a cor dos olhos mediante injecções de substâncias químicas nos olhos de crianças, amputações diversas e outras cirurgias brutais e, pelo menos numa ocasião, uma tentativa de criar siameses artificialmente mediante a união de veias de irmãos gêmeos. As pessoas, objeto de experiências de Mengele, no caso de sobreviverem, foram quase sempre assassinadas depois para dissecação.
Em cooperação com outros médicos, Mengele tentou também encontrar um método de esterilização em massa; muitas das vítimas foram mulheres a quem injectava diversas substâncias, sucumbindo muitas delas ou ficando estéreis em outros casos.
Mengele fez experiências com ciganos e judeus que tinham doenças hereditárias como nanismo, síndrome de Down, irmãos siameses e outras afecções e dissecou vivas algumas pessoas mestiças, submergindo depois os seus cadáveres numa tina com um líquido que consumia as carnes, deixando livres os ossos. Os esqueletos eram enviados para Berlim como macabro mostruário da degeneração física dos judeus ou outros.
Por vezes realizava sessões de submersão em água gelada de prisioneiros fortes para observar as suas reações perante a hipotermina. Também cooperou com o seu equivalente da Força Aérea, o médico Sigmund Rascher da Luftwaffe , em algumas experiências em que submetia pessoas a mudanças de pressão extremas, e os indivíduos morriam com horrorosas convulsões por excessiva pressão intracraniana. Rascher foi o equivalente de Mengele na experimentação em seres humanos, mas com fins militares. A sua perversidade andava a par da de Mengele, mas a sua história e final foram muito distintos.
Devido as atrocidades cometidas por ele durante a guerra, seu título de Doutor foi revogado por duas Universidades.
Mengele fez numa ocasião carregar um vagão de trem com caixões que os prisioneiros notaram "demasiado pesados para o seu volume". Os caixões iam com destino a Günzburg e alguns prisioneiros deduziram correctamente que continham lingotes de ouro, provenientes das extracções dentárias das vítimas do campo. Este foi um dos primeiros indícios de que Mengele tinha pressentido o fim da Alemanha Nazi.

Quando a guerra acabou Mengele fugiu para Argentina e depois acabou parando no Brasil, aqui morreu afogado no litoral Paulista.

Uma famosa versão literária ficcional de Mengele foi criada por Ira Levin, em seu livroOs meninos do Brasil (The Boys from Brazil), em que o médico consegue clonas Adolf Hitler. Em 1978, foi lançado o filme baseado no livro com Gregory Mengele como Mengele.
Mengele foi base para uma série de médicos nazistas imaginários. Entre eles o Dr. Khristian Szell (Laurence Olivier) do filme Maratona da Morte (Marathon Man, 1974), também um livro de William Goldman. Há vários personagens baseados em Mengele nos quadrinhos e obras populares infanto-juvenis, e é a provável inspiração para o Doctor Schabbs, personagem do jogo de computador Wolfenstein 3D, um cientista louco que criava zumbis.
Foi tema da música "Angel of Death" da banda de Trash Metal Slayer lançada no Cd Reign in Blood em 1986 e também da banda brasileira Dorsal Atlântica com a faixa "Joseph Mengele".

Um filme inspirado no caso de Josef Mengele: Josef Mengele: My Father - Rua Alguem 5555 (2003)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Canibal Alemão, Armin Meiwes

Armin Meiwes, o canibal alemão servindo pena de prisão perpétua por matar e comer um homem que implorou para ser devorado, explica como a carne tinha sabor de carne de porco, e como preparou uma requintada refeição - filé com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas.

Na sua primeira entrevista para a televisão, que foi ao ar na segunda-feira à noite (15) pelo canal RTL, Meiwes, de 46 anos, parecia relaxado e saudável enquanto falava sobre seu desejo de décadas de consumir outro homem.

O caso veio à tona em dezembro de 2002, e os detalhes escabrosos foram manchetes em todo o mundo. Meiwes filmou a si próprio matando, tirando as vísceras e cortando em pedaços o cadáver do engenheiro de computação Bernd Brandes, de 42 anos, que ele havia conhecido através de mensagens postadas em salas de bate-papo, procurando "homem para massacre".


"Sim, gente que não consegue entrar nesta história acha monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal em princípio", ele disse a seu entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro "Entrevista com um Canibal", baseado em 30 encontros que teve com Meiwes na prisão. As entrevistas foram aprovadas pela corte distrital de Frankfurt que o condenou.

"Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes "princesa", couve de Bruxelas e molho de pimentão verde" disse Meiwes. A carne era um pouco dura, acrescentou. Ele congelou porções de Brandes, algumas em forma de carne picada, e comeu mais de 20 quilos dela nos meses subseqüentes ao assassinato, ocorrido em março de 2001. 

Seus desejos foram alimentados pela internet, onde ele fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo.

Ele encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido. "A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne", disse Meiwes na entrevista.

"A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom", disse ele.

A polícia estima que em torno de 10 mil pessoas, na Alemanha somente, partilham o fascínio de Meiwes pelo canibalismo - seja por comer carne humana ou por ser comido.

Meiwes, cumprindo sua pena em Kassel, na região central da Alemanha, pode se candidatar à liberdade condicional depois de cumprir 15 anos obrigatórios na prisão. Um exame psiquiátrico feito antes do seu julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma "alma muito perturbada".

"Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento", disse Meiwes.

Curiosidades: A música Mein Teil (meu pedaço, em alemão), do Rammstein é inspirada no caso de canibalismo de Armin Meiwes e também o filme: O canibal de Rotenburg (Grimm Love), lançado entre 2006 e 2007.